A estranha lógica da FPF

Trajeto do Chapadão do Araripe a Jardim Brasil I, bairro do Olindão | Google Maps


Em menos de 48 horas, depois de um jogo épico onde o esforço físico e a força prevaleceram em alguns momentos sobre a técnica, o América vai enfrentar uma semifinal jogando todo o planejamento de um ano contra o Olinda.

As condições são extremamente desfavoráveis. Não pelos méritos técnicos entre as duas equipes, que se equivalem, mas pela lógica insana da FPF de marcar uma semifinal imediatamente após a realização de outra partida. O contra-argumento de que as condições são iguais para os dois times é falaciosa e equivocada. O Olinda teve competência de construir uma imensa vantagem no seu primeiro confronto e na segunda partida aproveitou essa vantagem para ter um jogo tranquilo. Além disso, teve a sorte de enfrentar uma pequena viagem até Limoeiro para encontrar seu adversário e vai ter mais tempo para descanso. No entanto, os Olindenses não tem nada que ver com isso. A culpa é inteiramente da FPF e de seus órgãos internos que planejam a tabela.

A lógica da FPF é uma só: a Série A2 não tem valor nenhum! Mesmo que seus clubes sejam filiados tradicionais como o América, Íbis, o Centro Limoeirense e outros tantos. A Série A2 foi tratada a toque de caixa e com uma tabela que põe em risco muitos profissionais. Muitos que não tem a atenção da mídia e que tão pouco possuem um aparato tecnológico capaz de devolvê-los para o mercado da bola caso ocorra alguma lesão muscular por não se respeitar o devido tempo de descanso.

E infelizmente na reta final, quando naturalmente a atenção é maior, o esforço é maior e a valorização dos jogos é maior a FPF manteve a tônica da primeira fase e o ritmo de peneirão.

Faltou bom senso.

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